Conglomerado de Tempo Psíquico I.

Por um reflexo instintivo humano, quando passamos por uma experiência dolorosa em nossa vida, tentamos automaticamente não sentir dor. Reprimimos a dor física não prestando atenção à parte do corpo que está doente. Reprimimos nossa angustia mental e emocional no inconsciente entregando-se a todo tipo de “distração” a fim de não atentar para o problema. Acha-se que o único jeito de neutralizar todo o sofrimento é interromper o fluxo de energia que contém a dor.
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Existem fluxos de energia específicos que abrangem a dor física, a dor emocional e a dor mental. Infelizmente, porém, esses fluxos de energia também abrange todas as outras coisas. A dor constitui apenas uma parte dele.
Quando interrompemos a experiência negativa da dor, da raiva ou do medo de qualquer situação negativa, também interrompemos a experiência positiva, incluindo aspectos físicos, emocionais e mentais dessa experiência. Talvez nem sequer tenhamos consciência desse processo porque, quando chegamos a idade da razão, já o transformamos num habito.

Erguemos muros em redor das nossas feridas, e assim, deixamos de nos ligar ao nosso Eu Superior de onde emana toda a criatividade do Ser, separando-nos, cada vez mais, de nossa percepção consciente e da nossa vida exterior
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Continua.....

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